Candidatos não devem hesitar em fazer perguntas durante processo de seleção, diz especialista em desenvolvimento profissional.
A entrevista é uma técnica utilizada por pesquisadores, psicólogos, jornalistas, dentre outros profissionais para analisar comportamentos, cruzar informações, levantar e divulgar dados.
Em Recursos Humanos, é uma das ferramentas mais importantes para recrutar pessoas. “É uma oportunidade para que duas partes analisem a possibilidade de se relacionar”, afirma Elaine Saad, em evento realizado pela ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), em São Paulo.
Presidente da ABRH São Paulo e especialista em desenvolvimento profissional, ela assegura: na hora da entrevista de emprego não adianta o candidato se transformar em uma pessoa que ele não é. “Soa falso e o entrevistador percebe”, diz.
Além disso, os processos de recrutamento e seleção são integrados e os profissionais envolvidos nessa tarefa costumam conversar sobre os resultados obtidos em cada etapa e cruzar dados para verificar se há contradição. “É muito perigoso mostrar um padrão de comportamento que, às vezes, é muito diferente do seu. Por isso, a primeira grande regra é: seja você mesmo, dentro dos limites da educação e da etiqueta profissional”, orienta Elaine.
Colocar-se em posição de inferioridade perante o selecionador também não faz sentido, diz a presidente da ABRH São Paulo: “Não quero dizer que o candidato tem de ser arrogante. Ele está no processo de seleção para se apresentar, entender o que a empresa quer e analisar se, na visão dele, os interesses da organização fazem sentido para a sua carreira”.
Como se portar em uma entrevista de emprego, segundo especialista em desenvolvimento profissional:
- Ser pontual;
- Apresentar-se de traje social no primeiro contato. Se o candidato perceber que o ambiente é informal, pode arriscar em outras etapas do processo de seleção;
- Comparecer à entrevista de emprego com o currículo atualizado;
- Ser objetivo nas respostas, jamais monossilábico;
- Sanar todas as dúvidas que surgirem durante a entrevista.
* Uma dica: Antes da entrevista é importante informar-se sobre a empresa e sua cultura em sites corporativos ou redes sociais.
Como explicar o desligamento na empresa anterior por motivo de divergências?
Segundo Elaine, conflitos nas organizações são naturais. Por isso, os casos de demissões por razões de divergências devem ser relatados de modo profissional em uma entrevista de emprego. “Não é adequado omitir um fato considerado grave no trabalho anterior”, diz a especialista. “Que fique claro, o discurso jamais deve ser de ordem pessoal”, reforça.
Como negociar o salário?
A sugestão é iniciar a negociação falando de sua última remuneração e dos benefícios oferecidos pela empresa anterior. Depois questione ao entrevistador qual é a faixa salarial média para a vaga em questão e quais são os benefícios oferecidos pela instituição. “Dessa forma, o candidato vai poder analisar se a proposta é viável ou não”, diz Elaine.
Devo entrar em contato com a empresa para saber o resultado do processo de seleção?
Se a empresa não estipular ou extrapolar o prazo para feedback, o candidato deve cobrar uma resposta, no máximo, duas vezes. O primeiro contato deve ser feito uma semana após a entrevista ou o prazo estipulado pela organização e o segundo quinze dias após a última etapa do processo de seleção ou uma semana após o primeiro contato. “O que não é bom: o candidato não cobrar ou cobrar o tempo todo”, adverte Elaine.
Fonte: WEB
Autor: BLOG ACHEI VAGAS
Compartilho material de Qualificação Profissional e outros textos de estudos. Participaram deste blog: Prof Rita Alonso - instrutora de RH; Perciliana Castro - diretora do +Q Esporte; Aline Dexheimer - autora de O brilho oculto.
11/02/2010
Informação falsa em currículo pode se tornar crime
Por: Karla Santana Mamona
08/02/10 - 10h58
InfoMoney
SÃO PAULO – Um Projeto de Lei (nº 6561/09) que tramita na Câmara dos Deputados estabelece pena de dois meses a dois anos de detenção para quem inserir informações falsas no currículo.
Segundo a proposta, será enquadrado nesta conduta quem falsificar currículo para satisfazer interesse pessoal, causar danos a terceiros ou habilitar alguém a obter cargo, emprego ou qualquer outra vantagem.
Punição específica
Para o autor do projeto, deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), ele é necessário pois os currículos têm sido alvos constantes de falsificação para obtenção de vantagens indevidas ou para causar prejuízos a terceiro.
Ele afirma ainda que atualmente, no Código Penal, não está prevista punição específica para falsificação em currículos. O código estabelece penas para falsidade documental, com reclusão de um a cinco anos para quem falsificar documento particular.
O projeto deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da casa.
Currículo
Com a possibilidade dessa nova lei, a elaboração do currículo deve ser levada ainda mais a sério. Para isso, confira algumas dicas, elaboradas pela gerente de Treinamento do Nube, Carmen Alonso:
Dados Pessoais - Coloque seus dados pessoais no início do currículo para facilitar sua identificação. Não é necessário colocar número de documentos ou referências pessoais, a não ser que a empresa solicite.
Objetivo - Indique somente uma área de interesse. Se houver mais de uma, faça mais de um currículo com objetivos diferentes.
Qualificações - Destaque no máximo quatro qualificações adquiridas em experiências de trabalho. Outras habilidades poderão ser mostradas durante o processo seletivo.
Formação Acadêmica - Ordene sua atual ou última graduação para a primeira. Obedeça a ordem: curso, instituição de ensino, ano de conclusão ou ano de início e término. O nível técnico ou ensino médio devem ser colocados apenas quando forem relacionados à formação atual ou à área de interesse.
Experiências Profissionais - Coloque o nome da empresa e o período em que trabalhou. Informações sobre a empresa mostram que você se preocupou em informar quem analisa o currículo.
Atividades Realizadas - Seja objetivo quando for descrever suas experiências.
Idiomas - Especifique qual o nível de fluência. Experiência de intercâmbio são valorizadas, portanto, se houver, coloque-as.
Inclua os treinamento e cursos realizados que tiverem relação com a futura área de atuação.
Atividades Complementares - Valorize atividades que você exerceu no meio acadêmico.
08/02/10 - 10h58
InfoMoney
SÃO PAULO – Um Projeto de Lei (nº 6561/09) que tramita na Câmara dos Deputados estabelece pena de dois meses a dois anos de detenção para quem inserir informações falsas no currículo.
Segundo a proposta, será enquadrado nesta conduta quem falsificar currículo para satisfazer interesse pessoal, causar danos a terceiros ou habilitar alguém a obter cargo, emprego ou qualquer outra vantagem.
Punição específica
Para o autor do projeto, deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), ele é necessário pois os currículos têm sido alvos constantes de falsificação para obtenção de vantagens indevidas ou para causar prejuízos a terceiro.
Ele afirma ainda que atualmente, no Código Penal, não está prevista punição específica para falsificação em currículos. O código estabelece penas para falsidade documental, com reclusão de um a cinco anos para quem falsificar documento particular.
O projeto deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da casa.
Currículo
Com a possibilidade dessa nova lei, a elaboração do currículo deve ser levada ainda mais a sério. Para isso, confira algumas dicas, elaboradas pela gerente de Treinamento do Nube, Carmen Alonso:
Dados Pessoais - Coloque seus dados pessoais no início do currículo para facilitar sua identificação. Não é necessário colocar número de documentos ou referências pessoais, a não ser que a empresa solicite.
Objetivo - Indique somente uma área de interesse. Se houver mais de uma, faça mais de um currículo com objetivos diferentes.
Qualificações - Destaque no máximo quatro qualificações adquiridas em experiências de trabalho. Outras habilidades poderão ser mostradas durante o processo seletivo.
Formação Acadêmica - Ordene sua atual ou última graduação para a primeira. Obedeça a ordem: curso, instituição de ensino, ano de conclusão ou ano de início e término. O nível técnico ou ensino médio devem ser colocados apenas quando forem relacionados à formação atual ou à área de interesse.
Experiências Profissionais - Coloque o nome da empresa e o período em que trabalhou. Informações sobre a empresa mostram que você se preocupou em informar quem analisa o currículo.
Atividades Realizadas - Seja objetivo quando for descrever suas experiências.
Idiomas - Especifique qual o nível de fluência. Experiência de intercâmbio são valorizadas, portanto, se houver, coloque-as.
Inclua os treinamento e cursos realizados que tiverem relação com a futura área de atuação.
Atividades Complementares - Valorize atividades que você exerceu no meio acadêmico.
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