Evite usar aparelhos elétricos ou eletrônicos no horário de pico
Evite usar equipamentos eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar roupas, ferro e chuveiro, entre 18h e 21h. Este é o chamado horário de pico, no qual o consumo de energia elétrica é maior. Neste horário, a iluminação pública é acionada e as luzes das residências, acesas.
A geração de energia tem de ser dimensionada para o consumo máximo, que ocorre no horário de pico. Se todos reduzissem o uso de eletricidade nessas horas, equilibrando mais o consumo ao longo do dia, não seriam necessários tantos investimentos em geração e distribuição de energia.
Use a vassoura, e não a mangueira, para varrer a calçada
Usar a mangueira para “varrer” a calçada é um costume em qualquer cidade brasileira. Se você também tem esse hábito, gasta 36 litros de água cada vez que fica com a mangueira ligada por 15 minutos. Isto significa que, se você lava a calçada uma vez por semana, gasta 1.728 litros de água por ano nesta atividade. Em 20 anos, esse gasto sobre para 34.560 litros.
Essa quantidade de água tratada jogada no bueiro da rua seria suficiente para suprir as necessidades de água para beber de uma pessoa durante 47 anos.
É bom lembrar que, para manter a calçada limpa, é suficiente varrê-la e, se for o caso, lavar com um balde (de preferência com a água usada da lavagem de roupa, por exemplo).
Use o ar-condicionado com moderação
Os aparelhos de ar-condicionado são os maiores consumidores de energia elétrica em uma residência, só perdendo para o boiler (aquecedor de água elétrico) e para o fogão elétrico (equipamento pouco usado no Brasil). Segundo cálculos do Procel, o ar-condicionado, durante o verão, é responsável por um terço do gasto de eletricidade doméstico. Veja como gastar menos para manter sua casa refrescada no verão:
• Ao instalar o aparelho de ar-condicionado, evite que o sol bata sobre ele.
• Deixe as janelas e as portas do ambiente refrigerado fechadas e desligue o aparelho quando o ambiente estiver vazio.
• Feche janelas e cortinas do ambiente refrigerado, impedindo que o sol bata lá dentro, pois isso vai aumentar a temperatura interna e exigir mais trabalho do ar-condicionado.
• Ao comprar um aparelho de ar-condicionado, prefira os que têm o selo Procel, pois são mais eficientes e gastam menos energia elétrica. Como o ar-condicionado gasta muito, usar um equipamento com o selo faz grande diferença na economia de energia.
• Procure comprar um equipamento adequado para o ambiente em que será instalado, evitando o uso de um aparelho com muita potência (e que gasta mais energia) em um lugar pequeno.
• Mantenha os filtros sempre limpos, pois a sujeira prejudica a circulação de ar e exige que o motor trabalhe mais, aumentando o gasto de energia.
Prefira equipamentos com selo Procel
Ao comprar lâmpadas ou eletrodomésticos, procure os que têm o selo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica). O selo garante que aquele produto está entre os mais eficientes do mercado, ou seja, gasta menos energia elétrica do que produtos semelhantes que não tenham o selo.
O Procel foi criado em 1985 pelo governo federal. Somente entre 2000 e 2003, a economia de energia elétrica foi de 8,4 milhões de KWh. Essa economia evitou investimentos em geração, transmissão e distribuição de R$ 6 bilhões, dinheiro suficiente para construir aproximadamente 6.000 escolas com 2.000 vagas cada uma.
Além do selo Procel, você pode procurar pela etiqueta de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. A etiqueta, exibida em vários eletrodomésticos como geladeiras, freezers, chuveiros ou máquinas de lavar roupas, mostra qual o consumo de eletricidade daquele aparelho e seu grau de eficiência energética, que vai de A (mais eficiente) a G (menos eficiente).
Veja lista de equipamentos com selo no site do Procel.
Veja as etiquetas de eficiência energética no site do Inmetro.
Economize papel
Procure usar os dois lados do papel, produto que exige grande quantidade de água e de energia para ser produzido. Antes de imprimir um documento, revise-o com cuidado, para não gastar papel à toa. Reutilize envelopes, mas dê preferência ao e-mail.
Use os dois lados de uma folha de papel
Você já deve ter escutado que, ao economizar papel, está colaborando para com o meio ambiente, pois evita a produção de resíduos e a derrubada de árvores. No entanto, ao adotar essa prática, você estará também economizando água. Para se produzir um quilo de papel são necessários 540 litros de água.
Assim, uma empresa que gaste uma média de 50 mil folhas de papel por mês (cem pacotes de 500 folhas), o que é um gasto razoável para uma empresa com cerca de 50 a 100 pessoas, estará também gastando, indiretamente, 128.000 litros de água mensais. Se metade do papel utilizado passasse a ser usado dos dois lados (frente e verso), o consumo de papel cairia 25% (e o de água utilizada em sua fabricação também).
Se vinte empresas de mesmo porte resolvessem aderir a essa prática, em um ano teriam economizado água suficiente para encher três piscinas olímpicas, ou abastecer 30 famílias durante esse período.
Deixe o carro na garagem um dia por semana
A cada quilômetro rodado, um automóvel lança no ar 430 gramas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa. E mais 2 gramas de monóxido de carbono (CO), gás que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. E 0,6 gramas de óxidos de nitrogênio (NOx), que irrita olhos e nariz e pode provocar enfisema pulmonar.
Se você deixar de usar seu carro um dia por semana (considerando que seu percurso diário seja de 20 km), você deixará de emitir por ano cerca de 440 kg de dióxido de carbono na atmosfera, o principal poluente causador do efeito estufa, além de uma série de elementos tóxicos.
A poluição do ar provoca a morte de 3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e os principais responsáveis são os automóveis. Essa poluição, principalmente nas grandes cidades, afeta principalmente os idosos e as crianças com até cinco anos de idade, causando problemas respiratórios, irritação dos olhos e nariz.
Gaste menos combustível com o carro
A gasolina vem do petróleo, um recurso natural finito. E os automóveis são os grandes responsáveis pela poluição nas cidades, além de contribuirem com a emissão dos gases que causam o efeito estufa. Portanto, quanto menos gasolina se gastar, menos poluentes serão emitidos, amenizando o impacto do uso do automóvel tanto na saúde das pessoas quanto no ambiente. Veja como economizar combustível:
• Faça sempre a manutenção geral de seu carro e mantenha seu motor bem regulado. Motor desregulado consome mais combustível e polui muito mais o ar. Verifique também velas e filtros de ar e de óleo.
• Andar com o ar condicionado ligado pode consumir até 5% a mais de combustível. Só o use se realmente necessário.
• Respeite a capacidade de carga máxima de seu veículo. Quanto maior a carga, maior o consumo e o desgaste geral.
• Dirija sempre de modo suave. Evite grandes arrancadas, aceleradas ou freadas, que elevam o consumo de combustível.
• Em engarrafamentos intensos, onde você percebe que as paradas vão ser demoradas, desligue o motor.
• Não “estique as marchas”. Mantenha seu motor sempre em baixa rotação. Mude as marchas no tempo certo.
• Nas estradas, mantenha uma velocidade média entre 80 a 110 km/h. Velocidades variando ou muito altas consomem mais combustível.
• Pneus com baixa calibração ou desalinhados implicam em um gasto muito maior de combustível. Pneus com pressão apenas uma libra abaixo do recomendado podem provocar um aumento de consumo de até 2%.
Exerça sua cidadania e cobre providências dos governantes
Procure saber como as autoridades de sua cidade tratam o problema do lixo. Cobre delas atitudes firmes no sentido de dar um tratamento adequado aos resíduos, como, por exemplo, implementar e ampliar a coleta seletiva. Apóie políticos que apresentam propostas viáveis para solucionar o problema.
Colabore para não sujar sua cidade: não jogue lixo nas ruas e recuse qualquer tipo de folhetos de propaganda.
Estas são algumas idéias.
Se tiver mais algumas, mande por email para desenvolvendorh@hotmail.com
Salve o Planeta!!
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