11/11/2013

Como se comportar numa entrevista de emprego

Nos processos seletivos realizados nas empresas, geralmente são realizadas entrevistas, dinâmicas de grupo, provas e/ou testes com a finalidade de avaliar o perfil dos candidatos.

Em resumo, um empregador quer saber:

Quem é você?
 
O que você já fez?
 
O que sei fazer?
 
O que gosto de fazer?
 
Em que posso melhorar?
 
Por que você saiu do último emprego?
 
Por que você deveria ser contratado para esta vaga?
 
 
 
A entrevista
 
O selecionador está apenas interessado em saber como você pode beneficiar a empresa.
 
São feitas muitas perguntas e o candidato precisa estar preparado para respondê-la com total confiança, para assim fazer com que o entrevistador acredite nas respostas.
 
Antes de ir para entrevista, o candidato deve se preparar.


Seguem algumas dicas:
 
• Procure conhecer a empresa antes da entrevista;
 
• Nunca se atrase e nem chegue muito antes do horário marcado;
 
• Boa apresentação (boa higiene, cabelos e barbas feitos; unhas cortadas e limpas); roupas discretas (mulheres sem decote e homens sem boné); jamais use óculos escuro;
 
• Fale com clareza e seja objetivo;
 
• Evite vícios de linguagem e erros de português e nunca use gírias;
 
• Não fale mal de seus patrões e empresas anteriores;
 
• Esteja preparado para responder sua pretensão salarial, horário de trabalho, disponibilidade de mudar de cidade, etc.;
 
• Procure enfatizar além dos cargos ocupados, as contribuições que você trouxe para a empresa;
 
• Evite dar respostas curtas (ex. sim, não e é);
 
• Não faça piadas, mastigue chicletes ou balas e não fume;
 
• Não minta;
 
• Não leve outra pessoa com você;
 
• Cuide do seu hálito;
 
• Desligue o celular;
 
• Não demonstre impaciência;
 
• Não mexa nas coisas do entrevistador e nem crie intimidade com o mesmo.
 
• Contato visual: Seja firme, olhe nos olhos;
 
• Atitude (não mascar chicletes, não usar boné, seja simpático, tanto com o porteiro, quanto com o selecionador;
 
• Tom de voz (não fale muito alto nem muito baixo);
 
• Conhecer seu currículo (leia-o);
 
 
 
O que esperar de uma entrevista?


O que o empregador espera:

Confirmar os dados já apresentados no currículo;

Recolher outras informações;

Verificar o perfil do candidato.

O que o entrevistado pretende:

Demonstrar as suas competências e capacidades;

Convencer o empregador;

Verificar se a vaga corresponde àquilo que esperava.
 

Perguntas frequentes nas entrevistas:
  
 
• Fale sobre você (responda apenas o que for perguntado)
 
• Quanto quer ganhar?
 
• Por que deixou o último emprego?
 
• Quais são seus objetivos?
 
• O que você procura num emprego?
 
• Por que acha que devemos contratá-lo?
 
• Diga seus pontos fortes e seus pontos fracos.
 
• Com que tipo de pessoa você tem dificuldade para trabalhar?
 
• O que você pode contribuir para nossa empresa?
 
  
Dinâmica de grupo:
 
 
• Usada para identificar certas características das pessoas e como se relacionam com os outros;
 
• O que será analisado pelo selecionador é, o seu comportamento e posicionamento diante de uma situação teste;
 
• Não desanime! Não é porque você cometeu um erro que você não pode consertá-lo durante o processo.
 
 
Competências geralmente analisadas na dinâmica de grupo:
 
 
• Iniciativa (evite falar em excesso ou impedir que os outros participem);
 
• Determinação;
 
• Trabalho em equipe.
 

Preste atenção nas instruções do selecionador;
 
Seja natural, interaja e seja o mais participativo possível;
 
Não tente impor seu ponto de vista;
 
Procure não ofuscar os outros membros da equipe;
 
Tome cuidado com as gírias e os erros de português;
 
Administre o tempo de cada atividade.
 

Tipos de dinâmica:
 
• Atividades lúdicas: servem para descontrair e deixar os candidatos se comportarem da forma mais natural possível;
 
• Perguntas do tipo "Que animal (sorvete, cidade, objeto) você gostaria de ser?" ou "Em que ano preferia ter nascido?" têm como objetivo avaliar a criatividade, a originalidade, a velocidade de raciocínio dos candidatos e para revelar a forma como o profissional se vê;
 
• Como garantir a sobrevivência do grupo após um naufrágio? O que levar em uma expedição ao deserto do Saara? Nesse tipo de atividade, não existe resposta certa ou errada. A prova avalia bom poder de argumentação, a coerência e a capacidade de estratégia do profissional;
 
• Provas situacionais são bastante comuns em dinâmicas de grupo. Resumem-se a simulações de situações de trabalho, o mais próximas possível do real. O objetivo é analisar de que forma os candidatos exerceriam funções específicas do cargo pretendido. Podem ser aplicadas individual ou coletivamente.
 
 
fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/dicas/entrevista_de_emprego/index.php
 
  
Respire fundo e boa entrevista!!

08/10/2013

Como montar um currículo para conseguir o primeiro emprego

 

Candidato deve adequar o documento para cada oportunidade de trabalho.
Segundo especialista, profissionais precisam ser objetivos e sucintos.

 
Pâmela Kometani Do G1, em São Paulo
 

Modelo de currículo (Foto: Reprodução)
Exemplo de currículo para o primeiro emprego


Como montar um currículo sem nunca ter trabalhado? Realmente é preciso colocar o cargo ou objetivo pretendido em todos os documentos? E o profissional que tem muitos anos de experiência, como ele pode destacar isso? Essas são apenas algumas das dúvidas que muitos trabalhadores têm na hora de preparar o currículo, que é o cartão de visitas de quem está em busca do primeiro emprego ou de uma nova oportunidade de trabalho.

"O mais importante é ser objetivo e sucinto. A pessoa tem que pensar que através desse documento ele será chamado para uma entrevista", afirma Flávia Mentone coordenadora de recursos humanos do Centro de Apoio ao Trabalhado (CAT), da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo de São Paulo.

Segundo Flávia, os candidatos devem adequar o currículo ao tipo de anúncio ou a plataforma em que as informações serão cadastradas. Em um site de empregos, o currículo pode ser mais genérico, já que não é possível saber quais empresas vão procura-lo, por outro lado, ao enviar o documento diretamente para a companhia, o ideal é prepara-lo somente para a vaga em questão.

Veja dicas para preencher cada etapa do currículo:
1 - Dados pessoais
O início do currículo deve apresentar o profissional, com nome completo, idade, estado civil, endereço, cidade, região, telefone (celular, residencial ou para recados) e e-mail. Não é preciso informar o CEP.
2 - Objetivo
Neste tópico, os profissionais precisam escrever de forma direta para que a empresa veja qual é a posição de interesse. Os candidatos não devem colocar diversos objetivos juntos.
3 - Resumo de qualificações
É importante que os candidatos aproveitem esse espaço para colocar informações positivas sobre sua carreira. O objetivo é chamar atenção para que o recrutador leia o currículo até o final. Nesse item, o profissional deve pensar quais habilidades, conhecimentos e experiências que ele possui seriam positivos para a posição e companhia. A partir dessa resposta, é possível selecionar o que será colocado no resumo.
4 - Formação acadêmica
O candidato deve colocar o último grau de escolaridade que possui, ou seja, quem não tem nível superior deve citar o nível médio, e assim por diante. Profissionais com MBA, pós-graduação ou curso técnico devem mencioná-los. A descrição deve ter o nome da instituição, curso e ano ou previsão de término.
5 - Experiência profissional
As informações precisam estar em ordem decrescente, da exoeriência mais recente para a mais antiga. A descrição deve conter nome da empresa, cargo, mês e ano de entrada e saída e atribuições. O candidato precisa colocar as atribuições e responsabilidades que tinha na empresa. Ele também pode relacionar as atividades com os resultados obtidos e ainda destacar as promoções.
6 - Cursos complementares
Cursos extracurriculares ou de curta duração e workshops podem ser informados. É importante mencionar o nome da instituição, mês e ano de início e término e carga horária.
7 - Idiomas
O candidato precisar ser honesto e indicar seu real conhecimento no idioma, já que o recrutador poderá testá-lo durante a entrevista. A fluência pode ser categorizada como: básico, intermediário, avançado e fluente. Caso o profissional não tenha conhecimento, não é necessário informar.
8 - Informática
O profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizá-los. Para quem fez curso na área vale colocar, seguindo o padrão utilizado nos cursos complementares.
9 - Outras informações
Neste campo, o candidato pode informar experiências internacionais e trabalhos voluntários. Atividades feitas fora do horário de trabalho podem ser citadas, desde que tenham relação com o emprego ou destaquem as qualidades do profissional.
10 - O que não colocar
- Foto (Só deve ser enviada quando empregador solicitar)
- Número de documentos
- Título “currículo vitae” ou “currículo”
- Pronomes pessoais (Ao invés de colocar “eu desenvolvi um projeto” substitua por “desenvolvimento de projeto”)
- Informações negativas (Profissionais que não possuem algum tipo de conhecimento, não devem colocar essa informação. A melhor opção é não informar nada)
- Nome de pais, marido ou esposa e filhos
- Referências pessoais (Contatos de pessoas que podem falar sobre o profissional não devem ser indicados)
- Motivo de saída de empregos anteriores
- Pretensão salarial
- Cartas de referência
- Certificados de cursos realizados
- Data e assinatura

Primeiro emprego x experiência
"Cada profissional tem seu ponto forte e é isso que deve ser destacado", ressalta Flávia. Os jovens que estão em busca do primeiro emprego podem destacar sua formação acadêmica, conhecimento em idiomas ou informática e atividades voluntárias.
Profissionais que já têm experiência podem colocar suas qualificações e os locais em que trabalharam logo no início do documento.
Para quem nunca trabalhou e não tem experiência, Flávia ressalta que é preciso exercitar o autoconhecimento para descobrir suas habilidades. "Algumas pessoas chegam ao CAT e dizem que não sabem fazer nada, mas isso não é verdade. Uma dona de casa, por exemplo, pode não ter trabalhado em uma empresa, mas tem que ser organizada para fazer um planejamento doméstico ou para mexer com fluxo de caixa", comenta.

Objetivo profissional
Colocar o cargo pretendido ou objetivo é indicado quando os profissionais enviam o currículo diretamente para empresa ou para uma vaga específica. Os interessados devem mostrar interesse pela posição e também que possuem os requisitos necessários para preenchê-la. Já quando o trabalhador faz o cadastro em um site ou centro de empregos, ele pode elencar algumas funções que já tenha atuado ou que tenham relação com sua formação.
 
Informar que está à disposição da empresa não é bem visto pelos recrutadores, alerta Flávia. “Isso vai passar a impressão de que o profissional quer qualquer coisa. Ele pode aceitar novos desafios, mas isso não quer dizer qualquer posição."
A especialista ressalta que o objetivo deve variar de acordo com a vaga pretendida. "Geralmente o ideal é colocar o cargo para o qual a pessoa está se candidatando", diz Flávia. Outra opção é não colocar o objetivo e destacar suas habilidades para a posição na carta de apresentação.

Apresentação do currículo
Fonte do texto, erro de português e até o tipo de papel utilizado para impressão também devem ser levados em conta na hora de fazer o currículo. O ideal é que o documento tenha no máximo duas folhas.

Outro ponto que merece ser lembrado é o e-mail. Endereços eletrônicos com apelidos e nomes no diminutivo não devem ser colocados no currículo. O e-mail para contato profissional precisa ter somente o nome do trabalhador.

"É preciso ter uma postura profissional. O candidato deve ser visto pelas suas competências", reforça Flávia.

E não adianta mentir no currículo, a empresa que está interessada, cedo ou tarde, vai descobrir a mentira e, além de ser anti-ético, pode manchar sua carreira. É tão comum candidatos mentirem, que já há uma estatística das mentiras mais comuns.

No que os candidatos mais mentem:
1º) Formação acadêmica
2º) Fluência em idioma estrangeiro
3º) Falsa experiência na área
4º) Acréscimo de atribuições no cargo anterior
5º) Supervalorização dos últimos cargos
6º) Salário anterior
7º) Tempo de permanência na última empresa
8º) Diploma em curso de informática
9º) Participação em trabalhos voluntários
10º) Garantia de mobilidade e flexibilidade
11º) Estado civil
12º) Idade

Fonte: Trabalhando.com

Seja honesto e capriche no currículo!!

05/10/2013

As reais intenções por trás de 12 perguntas em uma entrevista de emprego


SÃO PAULO - Você já se perguntou sobre as reais intenções das questões feitas por recrutadores em uma entrevista de emprego? É por meio delas que eles podem compreender melhor o perfil do candidato - e analisar se ele é ideal para a vaga.

Algumas perguntas simples, e muito usadas, como “onde você se vê daqui a cinco anos?” ou “conte-me mais sobre você”, podem parecer banais, mas acabam mostrando ao entrevistador muito mais que o candidato gostaria, como habilidades interpessoais, de relacionamento, planejamento, ambição, entre outras.


Pensando nisso, o site Life Hacker elaborou uma lista com as intenções escondidas nas perguntas feitas em uma entrevista de emprego. Confira 12 delas:


1. “Como sua família se sente sobre você trabalhar por muitas horas seguidas?” Real intenção: saber se sua família apoiará - ou não - os longos turnos de trabalho que você poderá enfrentar no futuro emprego.


2. “Onde você se vê daqui a cinco anos?” Real intenção: analisar sua ambição.


3. “Por que eu deveria lhe contratar?” Real intenção: checar seu nível de autoconfiança.


4. “Conte-me mais sobre você.” Real intenção: analisar sua desenvoltura de comunicação e como você se apresenta.


5. “Se perguntasse para seus amigos para descrevê-lo, o que eles diriam?” Real intenção: entender se você é uma pessoa orientada pelo o que os outros acham ou se você aceita opiniões de outros.


6. “Diga-me sobre o pior chefe que você já teve.” Real intenção: entender como você lida com antigas experiências com seus gestores.


7. “Por que você quer trabalhar em nossa empresa?” Real intenção: saber seu grau de conhecimento sobre a organização.


8. “Qual foi o último livro que você leu?” Real intenção: explorar seu nível intelectual, assim como seus interesses ou o quanto você lê sobre o mercado em que atua.


9. “Diga-me uma vez em que você se deparou com um problema ético.” Real intenção: o recrutador busca evidências sobre sua ética profissional e honestidade.


10. “Por que você deixou seu último emprego?” Real intenção: saber sobre seu comprometimento com o emprego e se você ficará satisfeito com sua nova vaga.


11. “Se você escrevesse uma autobiografia, qual seria seu título?” Real intenção: analisar como você pensa.


12. “O que faria se você tivesse um milhão de dólares para lançar sua melhor ideia de um negócio?” Real intenção: checar sua habilidade de planejamento.



fonte: http://br.noticias.yahoo.com/reais-intenções-trás-12-perguntas-entrevista-emprego-123900817--finance.html

09/06/2013

Chave do Sucesso

"O segredo do sucesso é a constância de propósito"
Frase de Benjamin Disraeli



Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas.

A diferença entre um fracasso e um sucesso não é aquilo que sai errado. Tanto os que fracassam, quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitos cometem erros enormes


Deixe-me repetir isso, para que você compreenda: tanto os que fracassam, quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros. Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas.

Em qualquer momento da história, em qualquer país do mundo e em qualquer mundo do Universo, não existe nenhuma diferença nos erros cometidos pelos que têm sucesso e os que têm fracasso. Nenhuma diferença.

Na verdade, normalmente os que levam os troféus da vida cometem erros maiores, mais caros e mais dolorosos do que aqueles que ficam comendo pipoca na arquibancada da existência. Naturalmente, a imagem que fica dos vencedores é aquela do podium, do momento em que o "herói" levanta o troféu. Mas é somente uma cena do filme da vida dos vitoriosos. A cena editada.

Quantas vezes você viu Ayrton Senna deprimido, chorando, triste, bravo, suando enquanto reclamava que não conseguia fazer "Cooper" por que seu peito parecia doer?  Provavelmente, nenhuma. Mas ele era humano e, por isso, também fracassava. Ainda assim, você tem a imagem do seu carro cruzando a linha de chegada, ele carregando a bandeira do Brasil e a música eternizada do "tan-tan-tannnn tan-tan-tannnn". Você se lembra dele no topo do podium, levantando o troféu. Você lembra do minuto da vitória. Apenas quem conviveu com ele lembra das horas de preparação, dos dias de esforço, das milhares de vezes que ele errou e, rapidamente, corrigiu seu rumo.

Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas. Ayrton Senna cometeu todos os erros que um piloto pode cometer. Mas ele tinha um propósito e não desistiu jamais. Anote isso em sua mente: tanto os que fracassam, quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros. Mas os que têm sucesso não desistem. Eles continuam. Eles têm constância de propósito.

Você errou. Doeu, talvez não somente em você, mas em outras pessoas. Você sofreu. Você teve sua carne marcada pela vida como o fazendeiro marca seu gado com ferro quente. Ótimo. Isso prova que você está mais próximo do podium, mais perto de atingir seu sonho. Talvez a marca tenha sido causada por uma crise no casamento, um emprego perdido, um filho envolvido com o submundo, uma escolha errada na universidade. Chore, viva o sofrimento. Fique triste, absorva a derrota. Não finja que não sofreu. Sofra. Você faz parte da raça humana, e isso é normal. Mas faça tudo isso somente na hora da queda. Assim que a vida tirar ferro quente da sua carne, vire a página e, como Ayrton Senna, olhe a próxima pista, o próximo desafio, os próximos erros e a próxima vitória. Leve com você a marca que a vida lhe deu. Ela é parte de tudo de bom que você é agora, ou vai ser.

Como disse Benjamin Disraeli, "o segredo do sucesso é a constância de propósito". Você fez uma burrada? Excelente. Somente quem faz parte dos "personagens do filme" fazem burradas. Os outros pagam o ingresso no cinema para assisti-los. Entre no filme da sua vida. Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas. Tente novamente, por mais improvável que seja. Tente. Tente. Tente!

Não importa o tamanho da sua queda, do seu erro, da sua derrota, você está mais próximo agora, do que estava antes. Por isso, não desista.


Texto de Aldo Novak

25/05/2013

VIRTUDES PROFISSIONAIS




    Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua atuação profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão.
    Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
Em recente artigo publicado na revista EXAME o consultor dinamarquês Clauss MOLLER (1996, p.103-104) faz uma associação entre as virtudes lealdade, responsabilidade e iniciativa como fundamentais para a formação de recursos humanos. Segundo Clauss Moller o futuro de uma carreira depende dessas virtudes. Vejamos:
O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem espírito de iniciativa [...]. Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização [...]. A consciência de que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante.
É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente.
As pessoas que optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas - chefes e pares [...]. Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipes.
Prossegue citando a virtude da lealdade:
A lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu departamento é bem sucedido, defende a organização, tomando medidas concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização, fala positivamente sobre ela e a defende contra críticas.
Lealdade não quer dizer necessáriamente fazer o que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não é sinônimo de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da organização. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover os legítimos interesses da organização. Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa em fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, a equipe de funcionários.
No Reino Unido, por exemplo, essa idéia é expressa pelo termo "Oposição Leal a Sua Majestade". Em outras palavras, é perfeitamente possível ser leal a Sua Majestade - e, mesmo assim, fazer parte da oposição. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se alcançar determinados objetivos. Na verdade, seria desleal deixar de expressar o sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente.
 As virtudes da responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a iniciativa, capaz de colocá-las em movimento.
Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo, demonstrar lealdade pela organização. Em um contexto de empregabilidade, tomar iniciativas não quer dizer apenas iniciar um projeto no interesse da organização ou da equipe, mas também assumir responsabilidade por sua complementação e implementação.
 Gostaríamos ainda, de acrescentar outras qualidades que consideramos importantes no exercício de uma profissão. São elas:
Honestidade:
A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos.
É muito fácil encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança coletiva de uma coletividade. Já ARISTÓTELES (1992, p.75) em sua "Ética a Nicômanos" analisava a questão da honestidade.
Outras pessoas se excedem no sentido de obter qualquer coisa e de qualquer fonte - por exemplo os que fazem negócios sórdidos, os proxenetas e demais pessoas desse tipo, bem como os usurários, que emprestam pequenas importâncias a juros altos. Todas as pessoas deste tipo obtêm mais do que merecem e de fontes erradas. O que há de comum entre elas é obviamente uma ganância sórdida, e todas carregam um aviltante por causa do ganho - de um pequeno ganho, aliás. Com efeito, aquelas pessoas que ganham muito em fontes erradas, e cujos ganhos não são justos - por exemplo, os tiranos quando saqueiam cidades e roubam templos, não são chamados de avarentos, mas de maus, ímpios e injustos.
São inúmeros os exemplos de falta de honestidade no exercício de uma profissão. Um psicanalista, abusando de sua profissão ao induzir um paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um contabilista que, para conseguir aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante, está sendo desonesto.
A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.
Sigilo:
O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória.
Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral, nada interessa a terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projetos de uma empresa ainda não colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela concorrência antes que a empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los.
Documentos, registros contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa ou para os clientes do profissional.
Competência:
Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos buscá-la sempre. "A função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocá-la bem." (ARISTÓTELES, p.24).
É de extrema importância a busca da competência profissional em qualquer área de atuação. Recursos humanos devem ser incentivados a buscar sua competência e maestria através do aprimoramento contínuo de suas habilidades e conhecimentos.
O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas porfissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de boa qualidade.
Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida capacitação para executá-lo.
Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica, causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da competência.
Prudência:
Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança.
A prudência, fazendo com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.
Coragem:
Todo profissional precisa ter coragem, pois "o homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde" (ARISTÓTELES, p.37). A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de nosso dever. Nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta possíveis atitudes ou atos de desagrado dos chefes ou colegas.
Perseverança:
Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.
Compreensão:
Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que dele dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no relacionamento profissional.
É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objetivos a serem alcançados pela profissão.
Vê-se que a compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A compreensão que se traduz, principalmente em calor humano pode realizar muito em benefício de uma atividade profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.
Humildade:
O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas.
Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua atividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade é qualidade que carece de melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com subserviência, dependência - quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Como exemplo, ouve-se freqüentemente, a respeito determinadas pessoas, frases com estas: Fulano é muito humilde, coitado!
Muito simples! Humildade está significando nestas frases pessoa carente que aceita qualquer coisa, dependente e até infeliz.
Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.
Imparcialidade:
É uma qualidade tão importante que assume as características do dever, pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época dinheiro, técnica, sexo...), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade.
Otimismo:
Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser otimista, para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom-humor.

18/05/2013

A entrevista




Sugestões para ambos os sexos

Não fume pelo menos 2 horas antes da entrevista, durante e nem quando estiver saindo da mesma. Caso o entrevistador fume ou ofereça a você, não aceite, pois isso pode ser mais um teste.
No dia anterior à entrevista, procure dormir cedo para não chegar com ar de cansado. Dormir tarde, pode atrapalhar o seu raciocínio prejudicando a entrevista.

Reduza a ansiedade com exercícios de respiração, paciência, calma, respeito ao localk onde você está, mas nunca fique com medo ou pense que precisa sentir medo.
Não minta, pois no decorrer da entrevista você poderá entrar em contradição. Se o entrevistador descobrir que você cometeu uma 'pequena mentira', sua credibilidade poder ser destruída. Ele não acreditará em suas respostas. Evite fornecer informações negativas. Não tente falar mais do que você sabe sobre o tema.

Seja pontual. Procure chegar 10 a 20 minutos antes da hora marcada.

Não deixe piercing e tatuagens à mostra.

Não coloque os cotovelos ou as mãos sobre a mesa do entrevistador.


Continue respirando normalmente, se concentre na entrevista e preste muita atenção nas perguntas que lhe são feitas para responde-las corretamente.
Procure não desviar o olhar quando questionado pelo entrevistador, pois isso pode demonstrar falta de atenção ou insegurança.

Não mastigue chicletes nem chupe balas no momento da entrevista.

Fale em tom de moderado para baixo e pausadamente (com tranqüilidade). Uma boa maneira de quebrar o gelo inicial é falar brevemente sobre a economia, o trânsito ou o clima. Nunca faça comentários sobre assuntos controvertidos, como política ou religião.

Cuidado com a linguagem corporal. Entre na sala com ar confiante e dê um firme aperto de mão, com um sorriso discreto. Sente-se e encare o entrevistador. Mantenha os pés firmes no chão, o tronco ligeiramente para frente, a cabeça para o alto e as mãos dadas sobre seu colo. Não é recomendável se recostar ou sentar com as costas (você não está em casa), mesmo que o sofá seja muito mole e baixo. Tanto fora quanto dentro da sala do entrevistador, mantenha postura.

Nunca falar gírias ou palavrões.

Mantenha as unhas bem tratadas.

Nunca fale mal da(s) empresa(s) ou do(s) chefe(s) anterior(es).

Procure obter informações antecipadamente sobre a empresa na qual você está sendo encaminhado. Consulte bibliotecas, arquivos, cadastros, etc.

Escute o entrevistador até o final. Não interrompa.

Seja objetivo, responda só o que lhe é perguntado.

Evite dar ênfase a um único assunto, salvo se solicitado. A melhor maneira de vender as suas qualificações é mostrar que a sua experiência, habilidades e realizações são vantagens reais para o seu empregador potencial.

Faça perguntas específicas sobre responsabilidades e potencial de encarreiramento, demonstrando real interesse.

Seja objetivo. Falar em excesso pode ser um problema. Dirija suas respostas especificamente para as perguntas feitas. Se não entender a pergunta, peça para que seja repetida ou explicada melhor.

Nunca fale de forma reticente sobre a família. Criticar a esposa, o marido ou os filhos demonstra que você tem dificuldades em um dos aspectos básicos de sua vida (ou então, de que você não lida bem com jovens, o que também não é bom).

Salário é negociável. Quando perguntarem quanto você quer ganhar, responda dizendo quanto você ganha atualmente (ou o seu último salário). Mostre flexibilidade.

Conheça seus pontos fracos. Antes da entrevista, revise todos os pontos fracos do seu currículo. Esteja preparado para explicá-los convincentemente.
Sugestões para os Homens

Usar ternos escuros, de preferência preto ou azul marinho, ou calça escura e camisa social clara, bem passadas.
Usar sapatos engraxados. Não usar tênis, sandália ou chinelo.
Fazer a barba ou apará-la.
Não usar brincos.
Usar cabelos curtos, limpos e penteados. Caso você tenha cabelos longos, mantenha-os penteados e presos.
Usar gravatas sóbrias sem desenhos infantis.
Usar meias escuras, preferencialmente pretas ou da cor da calça.
Não usar boné ou chapéu.

Sugestões para as Mulheres

Usar maquiagem leve.
Nunca usar mini saias.
Não pintar as unhas com esmaltes de cor muito chamativa. O ideal é uma cor clara.
Usar colônia com odor leve, quase imperceptível.
Usar roupas discretas, tipo tailleur (traje composto de blazer e saia do mesmo tecido e cor).
Usar acessórios discretos (brincos, pulseiras, anéis...)
Nunca usar roupas transparentes, muito justas ou muito decotadas.

Após a Entrevista é recomendável:

Após cada entrevista realizada, faça uma análise da sua atuação, reflita e questione sobre perguntas feitas a você, suas argumentações e sua relação com o entrevistador. Anote o que achar relevante e lembre-se de recapitular tudo no caso de uma nova entrevista.
A técnica auxilia você apenas como uma direção a seguir, mas é seu desejo e sua confiança que dará o ritmo para a conquista da oportunidade.
Enviar uma breve carta de "agradecimento" para o entrevistador, solicitando a próxima entrevista.



Atitudes Suicidas que podem minar um bom emprego

Muitas pessoas, enfiadas em rotinas superatribuladas, agem sem se dar conta de atitudes que podem afundar as carreiras mais promissoras. Eis os biotipos que arrepiam as empresas modernas, na opinião dos headhunters(caçadores de cabeça). Se você se enquadra em algum deles, mude de atitude ou estará correndo o risco de cair fora do mercado - ou pelo menos da melhor parte dele.

O Imprevisível
É o sujeito que não cumpre promessas e prazos. Deixa as pessoas na mão, diz uma coisa e faz outra. Torna-se logo um problema para a companhia.

O Difícil
Aquele que não consegue trabalhar com diferentes estratégias, programas e culturas. Discorda exageradamente dos chefes e questiona o tempo todo de suas atribuições.

O Arrogante
Acha-se o dono da resposta certa, zomba de opiniões e sugestões alheias. Faz com que os outros se sintam menos inteligentes.

O Defensivo
Não assume erros e tem sempre na ponta da língua uma explicação mirabolante para seus fracassos.

O Negativista
Uma nuvenzinha negra o acompanha o tempo todo. Para ele, nada vai dar certo. Desanima e desmotiva os colegas.

O Insensível
Seu estilo é provocador, não dá a mínima para as regras básicas de relacionamento e segue atropelando e intimidando subordinados.

O Centralizador
Controla tudo, não delega. Não estimula os subordinados.

Revista INFO Exame, 
N.º 155, Fevereiro/1999