20/10/2009

Motivação e Liderança

Incentivo/motivação já é estudado há muito tempo. A administração científica de Taylor e seus seguidores aplicavam as recompensas materiais e salariais como base de incentivo.

Hoje, a realidade nas instituições é outra. Ninguém pode negar que luta pela estabilidade financeira, porém há um esforço para que tenhamos realização profissional. Os trabalhadores têm sentimentos, desejos e ambições que precisam ser atendidos, através de reconhecimento e formas diversas de recompensas. Convém não esquecer que trabalhadores motivados e reconhecidos aumentam o nível de qualidade e quantidade de desempenho, e conseqüentemente aumentam a produção.



Como criar condições para a motivação:

• Identificar as necessidades e anseios da equipe;
• Buscar trabalho que mais atrai cada membro da equipe;
• Reconhecer o bom desempenho;
• Facilitar o desenvolvimento dos membros da equipe;
• Projetar o trabalho de modo a torná-lo atraente;
• Adotar um sistema de recompensas ligado ao desempenho;
• Garantir meios de feedback positivo;
• Aperfeiçoar continuamente as práticas gerenciais.

Para que a motivação seja efetivada, é preciso que haja um “estimulador”. Esta pessoa será responsável por fazer o movimento do processo motivacional da empresa, seja por recompensa ou punição (que também é usado para estimular, neste caso, negativamente. O membro só age com medo de ser punido). Habitualmente, este papel é atribuído ao líder.

Para certifica-se de que a produção da equipe é boa o bastante e alcança seus objetivos com devida rapidez, o líder deve medir a eficácia da equipe, dando a esta o retorno.


Estilos de liderança

É preciso que o líder assuma estilo adequado ao estágio de desenvolvimento que a equipe se encontra.
Diretivo: é útil para equipes que estão iniciando. O líder apresenta um alto índice de interação com a equipe. A maior parte da comunicação com o líder é composta por informações e direções. O líder preside reuniões, delega tarefas e é a fonte principal de retorno para a equipe. Os membros o respeitam e confiam nele.
Delegante: é útil em equipes com larga experiência. O líder apresenta um baixo índice de interação com a equipe. A maior parte da comunicação da equipe é responder às propostas e sugestões da equipe. Os membros presidem as reuniões, delegam tarefas, dão o retorno uns aos outros e procuram por retorno diretamente fora da equipe. Os membros da equipe sentem-se respeitados pelo líder.
Apoiador: ideal para equipes desanimadas e inseguras. O líder apresenta alto índice de interação com a equipe. A maior parte da comunicação vinda do líder é um retorno positivo e apoio emocional; o líder irá proteger a equipe contra ataques, e suportar pessoalmente as críticas da empresa. Os membros da equipe presidem as reuniões, embora o líder possa tomar para si esta função caso os outros estejam muito ocupados ou sofrendo pressões. Os membros da equipe confiam no líder.
Inspirador/Carismático: ideal para equipes em alto risco. O índice de interação do líder com a equipe sofre variação. O líder pode estar supervisionando ou ficar mais distante. A maior parte da comunicação do líder é visionária, motivacional e genérica; o líder representa a equipe dentro da empresa, possui credibilidade e impacto pessoal muito forte. O líder pode ou não pode presidir as reuniões; ele tende a não se envolver nos detalhes de cada tarefa. Os membros da equipe os admiram.

Uma equipe espera que seu líder mantenha a relevância e o significado do propósito, das metas, da missão e da abordagem; que construa senso de compromisso e confiança de cada participante e da equipe como um todo; fortalecer o conjunto e o nível de conhecimento, nenhuma equipe alcança suas metas tendo uma grande lacuna de conhecimento em relação ao seu objetivo de desempenho; gerenciar relacionamentos com pessoas de fora, inclusive removendo obstáculos; criar oportunidades para os outros, entretanto, sair do caminho para proporcionar oportunidades para outros significa abdicar de responsabilidades pela direção, pelo monitoramento e pelo controle; realizar trabalho real, não delegando trabalhos desagradáveis para os outros.

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